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Ação de Contato e Residual In Vitro de Tratamentos Não-químicos Contra o Ácaro-vermelho Dermanyssus gallinae (De Geer, 1778) (Mesostigmata: Dermanyssidae)
Última alteração: 2020-05-20
Resumo
A escassez de opções disponíveis que não sejam acaricidas químicos para o controle de Dermanyssus gallinae faz com que os produtores busquem métodos alternativos de controle. O trabalho teve por objetivo avaliar in vitro o efeito por contato direto e residual de diferentes tratamentos não químicos sobre o ácaro. Sendo sete tratamentos que consistiu de seis repetições com 25 ácaros. Aplicando-se 500µL por repetição sobre os ácaros (direto) ou em um pedaço de papel filtro. Após, os ácaros foram incubados em condições controladas por sete dias, avaliando-se a mortalidade diariamente. Por contato direto, verificou-se que nos tratamentos com Detergente (100%), B. bassiana Formulado (98,3%) e TD (96,7%), os quais não diferiram entre si. O efeito residual, de maneira geral, foi observado em todos os tratamentos, verificando-se que com o fungo B. bassiana, com 100% no tratamento Formulado, e 99% no Não Formulado. A TD apresentou somente 13,9% no residual. Com relação ao tempo para mortalidade, os tratamentos com Detergente e Óleo mineral (61,7%) foram os mais rápidos. No residual esse desempenho não se repetiu. Os resultados aqui obtidos demonstram o potencial de alguns tratamentos para o controle de D. gallinae como provável tática a ser incorporada no manejo desta praga.
Palavras-chave
Controle biológico. Controle alternativo. Manejo de pragas.
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