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O uso de polímero de polivinil como técnica alternativa de plastinação
Última alteração: 2020-05-20
Resumo
O cadáver é o principal material de estudo e ensino de Anatomia Humana. Para tanto, é necessário manter sua integridade e evitar sua deterioração natural, utilizando técnicas de conservação de tecidos biológicos. A técnica mais utilizada atualmente para essa finalidade é a fixação e conservação em formaldeído, porém, essa técnica apresenta riscos à saúde e ao meio ambiente. Para evitar tais complicações, pode-se utilizar a plastinação como técnica alternativa de conservação. A plastinação tradicional proposta por Gunther V. Hagens em 1977, utiliza polímeros de silicone ou poliéster patenteados e de alto custo. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi o de desenvolver uma técnica alternativa de plastinação utilizando polivinil acetato (PVAc). Os experimentos seguiram as etapas básicas da plastinação com algumas adaptações: fixação em formaldeído 10%, desidratação em etanol, impregnação por PVAc e cura. As etapas foram desenvolvidas em temperatura ambiente, contribuindo para redução dos custos da técnica. As peças submetidas aos experimentos foram plastinadas com êxito, preservando suas estruturas anatômicas. A partir dos resultados obtidos, podemos concluir que o PVAc pode ser utilizado como polímero na plastinação. Além disso, essa técnica alternativa tem potencial inovador, utilizando materiais e equipamentos acessíveis.
Palavras-chave
Anatomia. Plastinação alternativa. Peças anatômicas.