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As frações estão entre os conteúdos que os alunos apresentam maior dificuldade no decorrer do processo de ensino-aprendizagem (POWELL, 2018). Mais especificamente, o conceito de frações equivalentes geralmente é trabalhado de uma forma algorítmica, não privilegiando a resolução de problemas (VAN DER WALLLE, 2008). O presente estudo teve por objetivo “analisar problemas para ensinar frações equivalentes presentes em livros didáticos dos anos iniciais que circularam no estado do Paraná (1950 – 1980)” e está vinculado ao projeto “Saberes profissionais do professor que ensina matemática no estado do Paraná (1932-1990)” do Grupo de Pesquisa de História da Educação Matemática – Paraná (GHEMAT-PR). A escolha do tema “frações equivalentes” para objeto de estudo se dá na tentativa compreender o motivo desse fenômeno, tendo como fonte de pesquisa as abordagens presentes nos livros didáticos escritos durante a década de 1980, pelas autoras Débora Neves e Mafalda Martins Andrade, respectivamente em suas obras “Ciranda do Saber” e “Viajando com os Números” para terceiras e quartas séries. Numa perspectiva histórica para análise dos livros foi utilizado o CHOPPIN (2004). O estudo concluiu que grande parte dos problemas relacionados as frações equivalentes nos exemplares  utilizam temáticas semelhantes, como por exemplo, tabelas de equivalência e setores circulares ou representações de áreas (fatias de pizza ou chocolates). Como influência da Matemática Moderna, aparecem expressões para encontrar equivalências entre frações.

Frações equivalentes; Livros didáticos; Problemas; História da Educação Matemática.