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A suinocultura encontra-se em constante evolução, é a terceira carne mais consumida no Brasil, sendo o país o quarto maior produtor e exportador mundial. Com o aumento das exigências do mercado, as algas se tornaram ótimas alternativas para incrementar a dieta a dieta animal e melhorar a produção. Este trabalho é a primeira parte do estudo sobre algas na alimentação de suínos, onde realizou-se uma revisão bibliográfica buscando mostrar os seus benefícios e ganhos na produção. As algas possuem vasta possibilidades de utilização na alimentação animal, pois além de ser fonte de alguns nutrientes, melhora a saúde animal, diminuindo assim a utilização de medicamentos curativos. A composição das algas muda conforme o gênero e espécie, podendo ser rica em ácido graxos poli-insaturados, sendo uma fonte promissora de ω3, com mais de 20 oligoelementos como o ferro, magnésio, boro, cobre, níquel, zinco, molibdênio, selênio e estrôncio, e podendo apresentar de 60-70% de proteína, rica em vitaminas, principalmente a B12 e β-caroteno e minerais como o magnésio, zinco, cobre, cromo, manganês, sódio e ferro. As algas podem substituir parcialmente a soja, melhora a conversão animal, ganho de peso, qualidade de carne, ovos e leite, além de melhorar a saúde animal.

Microalgas; Qualidade nutricional; Saúde animal.