Este trabalho tem por objetivo isolar fibras de celulose, a partir de biomassa vegetal, de azevém perene, além de caracterizar química e morfologicamente, seguido da conversão da celulose em nanocelulose. Para a extração da celulose, processos de hidrólise básica e ácida e branqueamento foram empregados. Os produtos obtidos, como a celulose e nanocelulose, foram avaliados e caracterizados por espectroscopia na região do infravermelho (FTIR), difração de raios- X (DRX) e Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET). No espectro de infravermelho da celulose observou-se bandas características de celulose: 3400 a 3300 cm-1 (grupos O-H), e uma banda específica na região de 800-1100 cm-1 corresponde as ligações glicosídicas (C-O-C) da ligação β-1,4. Na imagem de (MET) da nanocelulose purificada uma morfologia na forma de agulhas é observada, com espessura na ordem de 10 a 20 nm. Os resultados de DRX apresentaram padrões de difração característicos da celulose, com picos bem definidos por volta de 16 e 22° em 2θ, confirmando assim os outros resultados obtidos.