Nanofibras poliméricas apresentam um grande potencial de aplicações que incluem sistemas para suporte e crescimento celular (em engenharia de tecidos), para liberação controlada de medicamentos, e de purificação de ar e efluentes, curativos, embalagens bioativas, entre outros. Este trabalho foi dividido em duas etapas: na primeira, houve produção de nanofibras de poli(vinil pirrolidona) (PVP) não modificado, na segunda, ocorreu a modificação química do PVP (abertura do anel de lactama) seguida de eletrofiação. A modificação química do PVP possibilita disponibilizar grupos químicos funcionais na superfície do PVP ampliando o potencial de aplicação dos nanomateriais produzidos. Nanofibras de PVP foram satisfatoriamente preparadas a partir da eletrofiação (21kV, 15 cm, 2,1 mL/h e 30 % m/v) de soluções em etanol, conforme verificado por microscopia óptica. As fibras obtidas são brancas e opacas, altamente flexíveis e podem ser facilmente manipuladas, características desejáveis. A modificação química foi realizada por meio de hidrólise básica do PVP em diferentes condições. Porém, nas condições testadas, dados obtidos por meio de espectroscopia sugerem que a modificação ocorreu em baixa extensão. Nesse sentido, as condições devem ser otimizadas pela alteração do tempo reacional, da concentração de base e da temperatura do processo.