A produção de poliestireno expandido (EPS), ou isopor no Brasil chega a 100.000 toneladas por ano. Esse material é de difícil reciclagem e seu tempo de decomposição na natureza é elevado. Diversos estudos têm sido realizados visando reduzir esses impactos, e a biotecnologia é uma ferramenta relevante para isso. Pensando assim, este trabalho avaliou a biodegradação de poliestireno expandido utilizando microrganismos presentes no trato intestinal de larvas de Tenebrio molitor Linnaeus, 1758 e Zophobas morio Fabricius, 1776. Bactérias e fungos encontrados no trato intestinal dos microrganismos foram utilizadas em ensaios de biodegradação em placas contendo meio de cultura BDA e PCA e pedaços de poliestireno durante um período de 48 dias. Em nosso estudo, verificamos que as bactérias e fungo encontrados no trato intestinal das larvas apresentaram em média uma taxa de degradação do EPS de 4,36% no caso das bactérias e 8,56% para o fungo, evidenciando que esses microrganismos possuem um grande potencial de biodegradação.