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A partir do sistema plantio direto houve uma crescente utilização das plantas de cobertura nas áreas agrícolas do Sul do Brasil, buscando otimização do aporte de material orgânico e nutrientes nos solos. O objetivo foi avaliar a produção e decomposição das plantas de cobertura no consórcio entre aveia preta e nabo forrageiro e seus cultivos isolados. O estudo foi realizado em 2019 em plantio direto, com delineamento de blocos ao acaso, 5 tratamentos e 3 repetições. Os tratamentos foram: Aveia Preta (AP); Nabo Forrageiro (NF), NF 75% + AP 25%; NF 50% + AP 50%; NF 25% + AP 75%. A coleta produção de matéria seca (MS) foi realizada aos 104 dias após a semeadura e a taxa de decomposição acompanhada por 99 dias após a colocação (DAC). A produção de MS não apresentou diferença significativa. Aos 54 dias houve maior taxa de decomposição para o tratamento 75% AP + 25% NF e nabo forrageiro, possivelmente devido os volumes de chuvas. A MS remanescente média dos tratamentos sobre o solo aos 24 DAC foi de 84%. Ao final de 99 DAC a consorciação permaneceu entre 50 e 55% de MS remanescente no solo, indicando maior capacidade de proteção do solo.

Plantio direto. Plantas de cobertura. Matéria seca.