Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXV Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

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A inconstitucionalidade dos contraceptivos hormonais
EMMANUELY ANTONIA BRANDAO, Daniele Costa Silva

Última alteração: 2020-11-18

Resumo


A patologização do corpo feminino iniciado há cerca de dois séculos,
ainda perdura até os dias atuais. Aos olhos das ciências médicas, por se
tratar de um ser incompleto, doente e instável, a medicalização da
mulher era algo legítimo. A partir dessa concepção foram admitidas
atrocidades contra a população feminina, tal como sua mutilação e
medicalização que ainda ocorrem atualmente para fins de contracepção.
O discurso de autonomia feminina foi apropriado pelo Estado e
consequentemente utilizado para a execução do projeto eugênico. O
presente trabalho tem por objetivo apresentar a contracepção hormonal
por uma perspectiva histórica e sociológica que, para além de
demonstrar sua importância para a mulher, pretende reivindicar a
facilitação do acesso dos contraceptivos não hormonais já existentes
para toda a população e a criação de novas formas contraceptivas não
hormonais, visto sua influência negativa na libido feminina e suas
semelhanças com a castração química.

Palavras-chave


Mulheres. Controle social. Esterilização involuntária.

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