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A greve nacional dos caminhoneiros de 2018 paralisou o fornecimento de combustíveis e insumos para a população e indústrias por 11 dias. Esse estudo analisou o comportamento dos poluentes atmosféricos CO, NOx e MP₁₀ na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) durante a greve dos caminhoneiros, utilizando como base de comparação os dias úteis normais da semana, definidos como business as usual (BAU). Os poluentes foram medidos pela rede de monitoramento da CETESB em 12 estações da RMSP. As estações mais impactadas pelo trânsito (Carapicuíba, Guarulhos - Pimentas, Osasco e Taboão da Serra) foram as que apresentaram maiores reduções das concentrações dos poluentes nos dias centrais da greve, sendo 38-54% para NOx, 29-45% para CO e 20-35% para MP₁₀. Este trabalho demonstrou a influência que o modo de vida antrópico atual tem na qualidade do ar, retratando principalmente o impacto negativo dos veículos motorizados na qualidade do ar urbano.

Greve. Poluição atmosférica. São Paulo.