Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXVI Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

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Controle da podridão azul em maçãs pós-colheita
Laura Fernandes Campos, Alexandre Rodrigo Coelho, Fabiana Fiusa Ferreira, Douglas Rangel da Costa, Marianne Ayumi Shirai, Lyssa Setsuko Sakanaka

Última alteração: 2021-10-21

Resumo


Este trabalho avaliou o efeito antifúngico de revestimento elaborado com toxina killer de levedura antagonista no controle da podridão azul em maçãs pós-colheita. O revestimento com propriedade antifúngica (RFEB) foi preparado com o extrato livre de células de Hansenula wingei e aplicado em maçãs pós-colheita, seguido de ferimento dos frutos e inoculação com Penicillium expansum. As maçãs foram armazenadas a 25°C por 12 dias e o efeito antifúngico do revestimento RFEB foi avaliado por meio porcentagem de frutos doentes, porcentagem de ferimentos infectados, severidade da doença e controle das lesões. A podridão dos frutos foi avaliada pela determinação do pH, sólidos solúveis totais e porcentagem de perda de massa. Após o armazenamento a 25°C/12 dias, 90% das maçãs revestidas com RFEB estavam doentes e 80% dos ferimentos estavam infectados. Entretanto, a ação inibitória do REFB sobre a severidade da doença foi significativa, cujo controle das lesões foi 53%. As maçãs apresentaram teores de pH e sólidos solúveis correspondentes ao processo de amadurecimento natural dos frutos e o revestimento reduziu significativamente a perda de massa. O revestimento antifúngico contendo a toxina killer de Hansenula wingei pode ser usado como uma nova estratégia para o controle da podridão azul em maçãs pós-colheita.


Palavras-chave


Levedura, Fruta, Antagonismo, Toxina killer, Penicillium expansum

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