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Atividade antioxidante e antimicrobiana de cascas de árvores nativas da Floresta Amazônica
Última alteração: 2021-10-14
Resumo
A procura por novas fontes de compostos bioativos, tem estimulado os estudos sobre os princípios ativos de plantas, atraindo atenção para a região Amazônica, devido a sua grande biodiversidade. Os principais compostos responsáveis pela atividade antioxidante (AA) e antimicrobiana são os compostos fenólicos. O objetivo deste estudo foi determinar o potencial antioxidante de extratos etanólicos de cascas de Samaúma e Maçaranduba oriundas da Floresta Amazônica. O teor de composto fenólicos totais foi determinado pelo método de Folin Ciocalteu, atividade antioxidante pelo método do radical DPPH•, ABTS e FRAP e a atividade antimicrobiana pela concentração inibitória minima (CIM) contra Escherichia coli e Bacilus cereus. Os extratos apresentaram potencial bactereostática e alto potencial antioxidante contra as bacterias testadas. Uma elevada atividade antioxidante da Maçaranduba foi confirmado pelo baixo valor encontrado de EC50 (0,13 mg/mL) (EC50: concentração mínima necessária para o antioxidante reduzir em 50% a concentração inicial do DPPH), ou seja, quanto menor o valor do EC50, maior é a capacidade antioxidante desses extratos. O extrato de Maçaranduba apresentou potencial para uso como antioxidante e bactereostático natural em produtos alimentícios e farmacêuticos.
Palavras-chave
antioxidantes, antibacteriano, Ceiba Petandra, Manilkara Uberi.
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