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Efeitos da Exposição ao cobre e ao cromo em Macrófitas Aquáticas
Última alteração: 2021-10-20
Resumo
A capacidade das plantas de resistir a metais pesados está associada ao desenvolvimento de diferentes ecótipos e estratégias intracelulares capazes de lidar com a prevenção, tolerância e desintoxicação do estresse por metais pesados. Este estudo teve como objetivo apresentar os efeitos fisiológicos da exposição ao cobre e cromo em Eichhornia crassipes, medindo a atividade de enzimas redutoras de oxidação (catalase, ascorbato peroxidase e guaiacol peroxidase). O experimento consistiu na exposição de 50 indivíduos da espécie em uma solução de cromo III a 150 ppm e cobre II a 150 ppm, por 48 h. A análise química dos metais foi realizada com espectrometria de emissão atômica com plasma indutivamente acoplado; catalase, ascorbato peroxidase e guaiacol peroxidase foram analisados por método colorimétrico em espectrofotometria. As alterações observadas nas atividades enzimáticas mostram que foi ativado o mecanismo de defesa das enzimas: catalase, ascorbato peroxidase e guaiacol peroxidase. Observando o comportamento do acúmulo de metais e enzimas associadas à atividade das enzimas, pode-se dizer que Eichhornia crassipes possui um sistema de defesa muito eficiente, o que o torna mais resistente ao cobre, além de acumulador de cromo nas raízes.
Palavras-chave
peroxidase, fitoquelatinas, poluição de água
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