A área para pastagens no território brasileiro chega a 100 milhões de hectares, sendo 80% da área encontrada em degradação. As gramíneas de estação quente apresentam rápido crescimento e maturação, sendo associado a baixa digestibilidade da matéria seca e desempenho animal, já gramíneas de estação fria possuem menor taxa de crescimento e melhor qualidade. O experimento foi realizado no setor de bovinocultura de corte da UTFPR. A área apresentava pastagem de estrela-africana que foi sobressemeada com azévem (Lolium multiflorum) e aveia preta (Avena strigosa). O delineamento foi inteiramente casualizados em esquema fatorial 2x2, com três repetições. Os tratamentos avaliados foram suplementação de 1 ou 2,7 gramas de suplemento por quilo de peso vivo com e sem irrigação. Foi estimada a massa de forragem, taxa de acúmulo diária, altura e produção dos constituintes estruturais da pastagem. A taxa de acumulo foi maior para os tratamentos irrigados no inverno, sem alteração na massa de forragem e altura de manejo. A produção de folhas e colmos de aveia e azevém foram superiores para irrigação no período do inverno.   A irrigação possibilita maior produção das pastagens em períodos de estiagem, isso possibilita aumentar a taxa de lotação.