A ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi é a doença de maior importância econômica da cultura. Dentre as técnicas de manejo, o uso de cultivares resistentes vem se tornando cada vez mais importante. A partir da resistência genética é possível reduzir os danos causados pelo patógeno, diminuindo perdas de produtividade. Neste sentido, o objetivo do presente trabalho foi analisar a relação entre resistência e produtividade de cinco cultivares resistentes (BRS 511, BRS 531, BRS 539, TMG 7058 e TMG 7062) e seis cultivares suscetíveis (95R51, 95Y72, BMX Raio IPRO, BMX Zeus IPRO, NK 6201 e NS 6700). O experimento foi conduzido na área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Pato Branco. Foram analisadas a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), rendimento de grãos (RG) e peso de mil sementes (PMS). A menor AACPD foi obtido pelas cultivares BRS531 (Rpp1-b) e BRS539 (Rpp1-b + Rpp4). O maior rendimento de grãos foi observado na cultivar BRS 511 (Rpp5). Já o PMS não diferiu estatisticamente, porém, a média foi maior em cultivares com genes de resistência. Conclui-se que, em ausência de aplicação de fungicidas, as cultivares portadoras de genes de resistência apresentam melhor produtividade.