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A investigação da usabilidade do Ground-Based Augmentation System (GBAS) em um determinado aeroporto compreende, primeiramente, o cálculo de gradientes ionosféricos para vários dias ionosféricos perturbados e calmos, e, a construção de modelos de risco ionosférico. Assim, utilizando o programa científico GTS (Gradientes pelo Time-Step), um conjunto de 29 datas selecionadas entre os anos de 2013 e 2015 e estações Global Navigation Satellite System (GNSS) da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC), foram obtidos os gradientes para três aeroportos internacionais brasileiros: Foz do Iguaçu/PR (SBFI), Porto Alegre/RS (SBPA) e São José dos Pinhais/PR (SBCT). Para os três aeroportos os gradientes extrapolaram o limite do CONUS Threat Model, inviabilizando o uso do GBAS da Honeywell em um primeiro momento nestes locais. No entanto, analisando os horários de ocorrência, verifica-se que é possível realizar pousos precisos utilizando GBAS em determinadas janelas: para SBFI uma provável janela para uso seria das 5h às 23h Tempo Universal (TU) (2h-20h local), para SBCT das 7h às 22h TU (4h-19h local) e, por fim, para SBPA das 6h às 23h TU (3h-20h).

GBAS, ionosfera, GNSS