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Crioconcentração na extração de pectina para o desenvolvimento de geleia com ingredientes de alta capacidade antioxidante
Última alteração: 2021-10-15
Resumo
Este trabalho teve como objetivo realizar a crioconcentração do extrato ácido de pectina para minimizar os gastos envolvidos no processo de extração convencional. Houve diversas etapas, desde o processamento e preparação da farinha de maracujá, matéria-prima para extração de pectina, até as análises. O fruto do maracujá amarelo passou pelos processos de seleção, corte, branqueamento, desidratação e moagem. Em seguida, a farinha foi submetida à extração ácida da pectina, isolamento, filtração e desidratação. Na crioconcentração, a amostra foi congelada e submetida a força centrípeta, com efetividade do aumento da concentração verificada em viscosímetro, por meio do tempo de escoamento do líquido. Os resultados obtidos indicaram concentração final de 4,6 vezes, com amostra crioconcentrada cada vez mais escura a cada etapa. Ao final, a utilização da crioconcentração promoveu uma diminuição da quantidade de etanol necessária para precipitação da pectina, em média 12 vezes menos que o usual, tornando o processo “mais verde” além de gerar uma economia monetária.
Palavras-chave
crioconcentração, pectina, rejeito agroindustrial, polissacarídeo, viscosidade
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