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Modificações in situ para biossíntese de nanocelulose bacteriana opticamente transparente
Última alteração: 2021-10-14
Resumo
A nanocelulose bacteriana (NCB) é tradicionalmente produzida em meio de cultivo complexo, o meio Hestrin-Schramm (HS). Entretanto é um processo economicamente custoso e não permite sua quantificação, bem como a reprodutibilidade pois utiliza-se componentes complexos. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo explorar modificações in situ do meio de cultura, utilizando-se o meio mínimo definido para avaliar a capacidade da bactéria Komagataeibacter xylinus em produzir membranas opticamente transparentes sob restrição de nutrientes. A reativação da cepa bacteriana foi realizada em meio HS durante sete dias de incubação em B.O.D a 28oC. Após o aumento do inóculo bacteriano, alíquotas foram preparadas e preservadas em glicerol. Para produção das membranas foi realizada a inoculação da bactéria nos dois meios de cultura produzidos: meio mínimo e HS e incubados durante 14 dias em B.O.D. Após a produção das membranas seguiu-se com a purificação em hidróxido sódio (0,1 M) a 50ºC durante 24 horas, seguido de lavagens sucessivas com água destilada para remoção das bactérias. As membranas foram autoclavadas e estocadas. Em conclusão, o estudo demonstrou a eficiência das modificações realizadas in situ com o uso do meio mínimo para a produção de membranas transparentes quando comparadas com as produzidas no meio complexo.
Palavras-chave
Nanocelulose bacteriana; Meio complexo; Meio mínimo
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