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A araucária se encontra entre as espécies ameaçadas de extinção e, juntamente com os incentivos ao reflorestamento e medidas ambientais protetoras, ela se torna uma espécie essencial a ser protegida e estudada. Com isso, o objetivo do trabalho foi avaliar a influência da base genética no vigor e a adaptação aos fatores de campo de diferentes progênies de duas procedências (SC-Santa Catarina e PR-Paraná), em plantio experimental no sudoeste do Paraná. Os dados foram coletados e analisados através de inventário florestal tipo censo, avaliando-se e classificando-se o vigor das plantas em três níveis: alto, médio e baixo, de forma a contemplar a avaliação das respostas das diferentes progênies aos fatores ambientais experimentais a que foram submetidas. Os resultados, expressos em frequência relativa de ocorrência, mostraram que algumas condições de campo podem influenciar no desenvolvimento dessas plantas, e que a variação genética das progênies influencia no vigor das mesmas. As progênies catarinenses apresentaram maior frequência de vigor alto (79,3%) em comparação às paranaenses (65,4%). A procedência do PR apresentou o maior número de progênies com 100% de vigor alto (cinco), contra apenas duas de SC, mesmo assim, estas últimas apresentaram valores mais equilibrados.

Palavras-chave: procedências, espécie nativa, risco de extinção, base genética.