Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXVI Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

Tamanho da fonte: 
Otimização de protocolo de plastinação com polímeros de polivinil
Giovana Elidia Costa Fonda Pereira, Fernando Carlos de Sousa

Última alteração: 2021-10-20

Resumo


O cadáver é uma valiosa ferramenta para o ensino da anatomia humana e animal. Entretanto, a manutenção
de corpos sem vida envolve o desafio de lidar com sua tendência natural a decomposição. A plastinação é
uma técnica de preservação de cadáveres que envolve a impregnação dos tecidos por polímeros sintéticos
curáveis. O trabalho teve como objetivo determinar condições ideais de plastinação com polivinil acetato e
desenvolver um protocolo de plastinação com polivinil álcool. Para tanto, foram conduzidos quatro testes,
utilizando duas marcas comerciais de polivinil acetato e variando a forma de fixação (etanol 70% ou formol
10%) e desidratação (acetona ou etanol). Também foi realizado um teste utilizando o polivinil álcool como
agente plastinante. Com exceção de um teste realizado com polivinil acetato, todos os demais obtiveram
resultados satisfatórios. O teste com polivinil álcool não foi bem sucedido, pois a impregnação não impediu
o ataque de fungos às peças. A plastinação com polivinil acetato é uma técnica viável para substituir o uso de
formaldeído como preservante de peças anatômicas.

Palavras-chave


Anatomia; cadáveres; preservação