Os frigoríficos de suínos geram produtos residuais como lodo efluente, estes possuem grande potencial de alteração da qualidade do solo e da água. Métodos comuns de tratamento como a coagulação e floculação são eficazes, mas se comparados a eletrocoagulação possuem desvantagens, a técnica eletrolítica se baseia na interação de eletrodos de alumínio e efluente. Ainda as características do lodo proveniente desse processo são pouco conhecidas. Com isso o presente trabalho consistiu em avaliar um reator de eletrocoagulação aplicado em efluente de frigorifico de suíno, a partir do melhor resultado de cor e turbidez, de modo qualitativo determinar o alumínio e analisar a série de sólidos, Totais, dissolvidos e fixos. Para o reator montou-se DCCR com três variáveis independentes, e três repetições do ponto central. Avaliando a eficiência de remoção de Cor e Turbidez, porém não foram obtidos modelos matemáticos válidos, e constatado a alta eficiência na remoção de cor e turbidez com relação aos parâmetros analisados.  Para a série de sólidos é possível constatar a quantidade relativa maior de sólidos voláteis, o qual pode expressar a viabilidade de um tratamento como a compostagem para o lodo. O alumínio mostrou-se presente no lodo e para disposição no solo pode ser considerado um valor baixo de 4,1 ppm, comparando com valores de qualidade do solo. Porém ainda este mineral pode apresentar toxidade as plantas e concentrações como 2 ppm , e ainda alterar o pH do solo causando danos a este, entretanto alguns processos podem diminuir os teores deste mineral.

PALAVRAS-CHAVE: Alumínio em lodo. Eletroflotação. Sólidos totais.