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Quando se discute formação inicial do professor, uma das grandes questões que se colocam é o distanciamento entre o que se aprende nas universidades e o que efetivamente acontece no trabalho do professor nas escolas. Na tentativa de superar esse distanciamento entre a teoria e a prática docente, o Programa Residência Pedagógica (PRP) aparece como uma importante estratégia de oferecer aos futuros professores, experiências na prática do professor que sejam envolvidas por reflexões embasadas em teorias do campo da Educação. Acreditando no potencial do PRP, este trabalho tem como objetivo compreender como alunos de um curso de Licenciatura em Química que atuaram como residentes enxergam o papel do PRP em suas formações enquanto futuro professores. Após convidarmos para participar da pesquisa e obtermos a autorização de três residentes, realizamos entrevistas semiestruturadas com estes residentes do curso de Licenciatura em Química da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (câmpus Londrina) e concluímos que estes ingressaram no curso de Licenciatura pelo desejo de serem professores e que valorizam o PRP pela possibilidade, justamente, de vivenciarem a prática docente, mas evidenciam, em algumas de suas falas, certa dissociação entre a teoria e a prática.

Ensino de química; Identidade docente; Relação teoria e prática