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O corpo humano na literatura de codesign é geralmente referido como uma fonte ou recurso para o design corporificado mas não como um meio ontológico para expressão política. Isso impede a emergência de uma abordagem planejada para lidar com as questões políticas que surgem da existência social desse corpo, como sexismo, racismo e outras formas de opressão. Esta pesquisa apresenta a análise de interação das ações corporificadas realizadas por estudantes de design para criar um manifesto coletivo sobre o papel do designer na manutenção e distribuição de privilégios na sociedade. A análise apresenta evidências de que, nessa situação em particular, o corpo desempenhou o papel como meio para articular criticamente o dissenso, um corpo metaobjeto que emergiu das discussões sobre o manifesto e que posteriormente foi consolidado como temática do próprio manifesto.

Corpo; Manifesto Político Coletivo; Design Social