O trabalho teve como objetivo avaliar o efeito dos fungos Beauveria bassiana, Isaria fumorosea, Metarhizium anisopliae e Trichoderma harzianum na sobrevivência e no deslocamento das abelhas operárias de Apis mellifera recém-emergidas em condições de laboratório. Foram estabelecidos cinco tratamentos, cada um com sete repetições. Cinco repetições foram utilizadas para a análise de sobrevivência e duas para os testes de deslocamento, contendo 20 insetos cada repetição. Os produtos foram utilizados conforme recomendação do fabricante. 290 µl de cada suspensão foram pulverizadas em placas de petri de vidro, as quais receberam, por duas horas, abelhas operárias recém-emergidas. Posteriormente, foram transferidas para gaiolas de PVC contendo água e dieta. O bioensaio foi alocado em sala de criação de insetos climatizada (26 ± 2º C, UR 60 ± 10%). A avaliação da longevidade ocorreu periodicamente, de 6 até 168 horas. Após 24 horas de contato com os fungos, foram realizadas as análises de deslocamento. Para isto utilizou-se uma torre de voo. Verificou-se que fungo M. anisopliae afetou negativamente a sobrevivência das operárias, bem como I. fumorosea e T. harzianum. O fungo B. bassiana não interferiu significativamente na sobrevivência. A presença dos fungos não interfere na capacidade de voo das operárias em condições de laboratório.