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O mercado ornamental de flores movimenta milhões na economia brasileira, um fator chave para agregação de valor das espécies é o número de exemplares disponíveis. Com essa necessidade de inovação, podem ser trabalhadas técnicas de indução a mutação genética em orquídeas, obtendo dessa forma genomas que resultam em fenótipos únicos e inovadores. No presente experimento, utilizou-se do agente mutagênico metil-metanosulfonato (MMS) para induzir mutação na espécie de orquídea Dendrobium nobile previamente germinada. O objetivo do trabalho consistiu em atingir a DL₅₀. Nesse sentido, por meio da análise bibliográfica estabeleceu-se o período de 12 horas para o contato das plântulas com o mutagênico e realizou-se a variação da concentração do mutagênico de 0 a 60 ppm. Feito isso, contabilizou-se o número de brotamentos que foi alto e a observação da formação de calos nas orquídeas. A DL₅₀ ainda não foi atingida nessas concentrações analisadas, sugere-se para estudos futuros concentrações ainda maiores e alterações na metodologia do tempo de contato do mutagênico, como a adição do mesmo no próprio meio de cultura. Devido à diminuição do período de ensaio laboratorial em decorrência da pandemia de Sars-CoV-2, não foi possível realizar mais análises moleculares, como PCR e eletroforese, que pudessem comprovar a mutação.

Mutagênico. MMS. Dendrobium nobile. Mutação genética.