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Isolamento e atividade de enzimas antioxidantes em cultivares de feijão após a aplicação de sulfentrazone em pós-emergência
Última alteração: 2020-11-18
Resumo
O controle químico é a principal ferramenta utilizada no manejo de plantas daninhas na cultura do feijão, entretanto, são poucos herbicidas registrados e a cultura apresenta elevada sensibilidade aos herbicidas. Considerando a escassez de pesquisas na área de seletividade aos herbicidas no feijão, esse trabalho tem como objetivo determinar se a atividade de enzimas antioxidantes de genótipos de feijão (Phaseolus vulgaris, Vigna radiata e Vigna unguiculata) relaciona-se com a tolerância ao herbicida sulfentrazone, aplicado em pós-emergência das plantas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da área experimental da UTFPR, Campus Pato Branco. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, arranjado em esquema fatorial 2 (com e sem sulfentrazone) x 8 (genótipos de feijão). As avaliações realizadas foram tolerância relativa (TR) e atividade enzimática de superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e peroxidase (POX) 24 e 48 horas após aplicação. Os genótipos mais tolerantes ao sulfentrazone foram Moyashi e Pérola, sendo observados acréscimos na atividade de SOD, CAT e POD. O IPR Uirapuru foi o genótipo de menor tolerância relativa.
Palavras-chave
Feijão. Sensibilidade. Seletividade