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Estudo da biodegradação de espumas de poliuretano
Última alteração: 2020-11-22
Resumo
Os poliuretanos apresentam alta aplicabilidade no mercado mundial desde o final da década de 30, entretanto são produtos recalcitrantes, causando problemas no gerenciamento desses resíduos. Diante do exposto há necessidade de rotas eficientes de degradação desse material polimérico. Neste contexto, o presente trabalho testou a capacidade do fungo Aspergillus niger em degradar espumas de poliuretano rígidas, utilizando meio mineral líquido, durante 60 dias em mesa agitadora. As alterações na morfologia das espumas foram analisadas por microscopia óptica, a cada 15 dias de tratamento, essas foram evidentes na superfície e no interior das espumas, indicando atividades enzimáticas dos microrganismos sobre as amostras poliméricas. A perda de massa foi avaliada estatisticamente pelo teste ANOVA seguido do teste Tukey a 5% no software SAS®, os resultados indicaram que os tratamentos apresentaram diferença significativa, de degradação entre os períodos inicial e final. A análise física, possibilitou verificar as fases de degradação ao decorrer do processo. Por fim, os resultados obtidos são promissores para a degradação biológica desses resíduos, viabilizando um tratamento economicamente viável e sustentável, para a destinação adequada dessa classe de resíduos.
Palavras-chave
Biodegradação; Poliuretano; Aspergillus
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