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Análise de dados de temperatura na compostagem em adição de biopolímeros
Última alteração: 2020-12-17
Resumo
É comum o uso de sacos ou sacolas plásticas como acondicionadores primários de resíduos sólidos. Em usinas de compostagem é um desafio a separação dos resíduos orgânicos dos plásticos que os envolvem. Deste modo, biopolímeros mostram-se promissores para esta finalidade, pois poderiam ser compostados juntamente com os resíduos orgânicos, desde que não alterem o processo de compostagem e o produto final. Objetivou-se verificar o comportamento da temperatura, identificando suas fases, no processo de compostagem de resíduos orgânicos de restaurante com poda de grama, na presença de biopolímeros. Montou-se uma composteira com resíduos orgânicos e podas de grama, a qual foram adicionados biopolímeros produzidos com amido de mandioca. Para monitorar a temperatura utilizou-se 10 sensores coletando dados a cada 10 minutos. Observou-se que a fase de aquecimento ocorreu nos dois primeiros dias, seguida da fase termofílica, que durou 31 dias. A temperatura máxima atingida nessa etapa foi 59° C. Por fim, a partir do 32º dia atingiu-se a fase de maturação, em que ocorre o decaimento da decomposição microbiana e da temperatura. Concluiu-se que o comportamento da temperatura seguiu os modelos teóricos que relatam as fases da compostagem, o que sugere que a presença dos biopolímeros não influenciou este parâmetro.
Palavras-chave
Controle de temperatura;Filmes Plásticos; Resíduos orgânicos como fertilizantes.
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