Última alteração: 2020-11-10
Resumo
A busca pelo desenvolvimento e ampliação da matriz energética nacional de forma sustentável corrobora para o potencial uso da geração fotovoltaica, assim como os altos índices de irradiação solar no Brasil e a representatividade da demanda energética do setor residencial. A microgeração distribuída é uma alternativa estratégica tanto para consumidores que buscam reduzir o valor da fatura de energia elétrica, quanto para o Estado que pode ser desonerado parcialmente do investimento em infraestrutura referente ao setor residencial. Este trabalho analisou os efeitos do incentivo na Microgeração Fotovoltaica Distribuída sobre a curva de carga residencial projetada para 2050. A ênfase deste estudo foi centrada em todo âmbito setorial e no potencial totalitário de abatimento, não sendo objetivada a venda de energia, mas a geração perante todo consumo do prossumidor. Os resultados apontaram o crescimento da demanda por eletricidade à taxa de 3,2% a.a. implicando demanda totalitária três vezes maior que a atual no final do período. Em concordância a geração distribuída tem potencial de abater uma parcela da demanda residencial projetada, que se manterá expressiva segundo o Plano Nacional de Energia 2050, fundamentada na complementariedade da matriz energética nacional.