Última alteração: 2020-11-22
Resumo
As cascas das espécies popularmente conhecidas como Cochlospermum regium aroeira e (algodãozinho) e Schinus terebinthifolia (aroeira) são encontradas no cerrado, um dos maiores biomas brasileiros. As mesmas que possuem inúmeras propriedades tais como, anti-inflamatória, antimicrobiana e cicatrizante. Devido à grande utilização na medicina popular, mais estudos são necessários a fim de elucidar o potencial químico e biológico dos compostos bioativos encontrados nas suas cascas. Com isso, o objetivo desse trabalho é avaliar o potencial antioxidante e antimicrobiano dos extratos das cascas de S. terebinthifolius e C. regium. Os resultados obtidos demonstraram que os extratos aquosos de aroeira e algodãozinho apresentaram potencial antioxidante. Além disso, as cascas possuem atividade antimicrobiana, a cepa mais sensível foi Bacillus cereus com uma CIM encontrada na diluição de 10-3 do extrato de aroeira, já para o extrato de Algodãozinho houve inibição para a bactéria B. cereus na diluição de 10-1. Os compostos bioativos encontrados nessas plantas medicinais, são de grande importância e pode trazer novas oportunidades no controle antibacteriano e tratamento de enfermidades.