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A capacidade antioxidante da torta de linhaça aumenta pela biotransformação de Rhizopus oligosporus
Última alteração: 2020-11-22
Resumo
Muitos produtos industrializados contêm em suas composições antioxidantes sintéticos que atuam na preservação do alimento. A indústria procura por substitutos naturais para esses químicos. Derivado da extração do óleo vegetal da semente do linho, a torta de linhaça é um subproduto descartável, porém pode conter em sua matriz moléculas bioativas de alto valor nutritivo. O objetivo deste trabalho é implementar técnicas físicas, químicas e biológicas para o enriquecimento da torta de linhaça. Diante disso, usou-se o fungo Rhizopus oligosporus como agente biológico fermentador em diferentes solventes (Água, Metanol PA, Etanol PA e Etanol 75%) e temperaturas (30,50 e 70°C).Através de três métodos analíticos quantitativos: DPPH, ABTS e fenólicos totais usando Folin Ciocalteau com padrão de Ácido Gálio. Os resultados sugeriram que a torta fora melhorada pela ação do fungo, uma vez que no tempo de fermentação de 72 horas apresentou maior concentração de antioxidantes com 81,9 μmol equivalente a Trolox g−¹, pelo método DPPH, 23 % a mais que a torta de linhaça in natura e 10% pelo método de fenólicos totais.
Palavras-chave
Antioxidantes, Fermentação, Linaceae, Bioativos, sub-produto.
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