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O Brasil está entre os maiores produtores de milho, café e soja do mundo, devido ao clima favorável e grande área agriculturável. Devido a alta demanda de produtos para exportação e para consumo, faz-se necessária a utilização de produtos responsáveis por auxiliar no combate a pragas e doenças de plantas. O glifosato (GF) e a atrazina (ATZ) são herbicidas, contaminantes emergentes, utilizados em larga escala na produção agrícola no combate de plantas daninhas. Suas aplicações são através de pulverização. Esse método mostra-se muitas vezes ineficiente, sendo necessária aplicação excessiva para que atinja o alvo, consequentemente, uma parcela considerável de herbicida é lançado no ambiente. O objetivo do estudo foi avaliar o potencial genotóxico e mutagênico do glifosato e atrazina usando ensaio com Allium cepa (cebola). A metodologia utilizada foi descrita por Guerra e Souza (2002), com modificações. Glifosato e atrazina foram avaliados em concentrações ambientais e suas misturas (GF 65 µg L-1 ,GF 160 µg L-1 , ATZ 2 µg L-1 , ATZ 25 µg L-1 , MIX 2+65 e MIX 25+160). Ambas as moléculas e a mistura apresentaram potencial genotóxico.

Contaminantes emergentes; Ecotoxicidade; DNA.