Última alteração: 2020-11-21
Resumo
Agentes teranósticos costumam ter nanopartículas (NP) como um de seus componentes. Entre os mais comumente utilizados, estão as NP de metais nobres que exibem uma ressonância de plasmon dentro do espectro da luz visível que depende do tamanho da partícula, estabilidade da solução e constante dielétrica do meio. Eventualmente, ao precipitarem, há uma mudança na ressonância de plasmon e, consequentemente, na coloração, além de se tornarem inutilizáveis de acordo com agências regulamentadoras. Um dispositivo que é capaz de conectar a ressonância de plasmon à cor exibida pelo coloide para determinar a validade do medicamento pode ser de grande valia. Com a evolução dos sensores e com o conhecimento das frequências de ressonância de plasmon das NP metálicas, é possível construir tal dispositivo. Assim, sintetizamos NP de ouro de diferentes tamanhos e medimos os espectros de absorção, escolhemos o sensor RGB, devido à sensibilidade para diferenciar as cores das NP e construímos um protótipo para posicionar o sensor e coletar os dados. Por fim, comparamos os espectros de absorção com as cores obtidas, construímos e calibramos o dispositivo.