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Emissão em EUV e configuração do campo magnético da região ativa associada a uma explosão solar classe X8.2 que ocorreu no dia 10 de Setembro de 2017
Última alteração: 2020-11-21
Resumo
Explosões solares são caracterizadas pelo aumento abrupto da emissão eletromagnética em diferentes comprimentos de onda, podendo durar de minutos até horas. Esses eventos estão associados a regiões na superfície do Sol onde o campo magnético é bastante intenso, chamadas regiões ativas. Explosões solares intensas geralmente estão associadas a regiões ativas complexas com presença de manchas solares apresentando polaridades diferentes do campo magnético. Neste trabalho, observamos a evolução da emissão na faixa do EUV durante a ocorrência de uma explosão solar, e analisamos a estrutura do campo magnético associado a região ativa que deu origem a esta explosão. Utilizamos os dados de observação do Sol obtidos pelo satélite SDO, acrônimo do inglês Solar Dynamic Observatory, e o pacote Sunpy desenvolvido em linguagem Python para uso de pesquisadores que trabalham na área de astronomia, mais especificamente física solar. A região ativa NOAA 12673 apresentou um conjunto complexo de manchas solares associado a uma estrutura de campo magnético bastante complicada, resultando numa classificação beta-gama. A emissão EUV em comprimento de onda de 171 angstron apresenta um aumento gradativo cerca de oitenta minutos antes do inicio da explosão. Após o inicio da explosão ocorrem três aumentos abruptos da emissão em EUV, sendo que a partir do terceiro os valores de emissão iniciam um lento e gradativo retorno aos valores anteriores a explosão.
Palavras-chave
Explosão solar; Manchas solares; Região ativa
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