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Representando cerca de 1% das espécies de abelhas já catalogadas e identificadas pelo mundo, Apis mellifera é uma das abelhas responsáveis pelo serviço ecossistêmico mais importante do mundo: a polinização. Entretanto, sua mortalidade vem causando preocupação. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ação residual do inseticida Fipronil, com e sem fotoperíodo sobre a sobrevivência de operárias de A. mellifera africanizada. Para a avaliação do efeito residual, foram utilizadas placas de petri de vidro pulverizadas com 290 μL do inseticida Fipronil, com a concentração letal média em 48 horas (CL₅₀) de 5,03 ppm e água destilada esterilizada para a testemunha. Estes foram pulverizados e deixados em ambiente com e sem presença de luz por nove, seis, três e zero dia antes do contato, com as abelhas. O contato das abelhas com as placas ocorreu por 2 horas. Após este período, as abelhas foram inseridas em gaiolas de PVC com alimento (solução açucarada) e alocadas em sala climatizada, sendo avaliada a mortalidade, periodicamente de 2 até 120 horas após contato. Os tratamentos com Fipronil, com e sem presença de luz, reduziram a sobrevivência das abelhas, porém o Fipronil na ausência de luz, apresentou maior efeito residual, afetando a sobrevivência das operárias de A. mellifera.

Abelhas, sobrevivência, seletividade, inseticida.