Última alteração: 2017-10-26
Resumo
OBJETIVO: A adsorção de ácido acetilsalicílico (AAS) em solução aquosa (50 mg L-1) foi avaliada em uma coluna de leito fixo (0,024 L) preenchida com carvão ativado de casca de coco de babaçu (CAB), a vazão afluente de 1 mL min-1 em sentido ascendente. MÉTODOS: Foi adotado planejamento estatístico DCCR com massa de 0,5 g do CAB e variação da temperatura (oC) e pH em 40 e 10; 51 e 8,8; 29 e 8,8; 40 e 6,0; 55 e 6,0; 25 e 6,0; 51 e 3,2; 29 e 3,2 e 40 e 2,0, respectivamente. RESULTADOS: Na caracterização do material adsorvente por FTIR antes e após sua saturação não foi observada formação de novas bandas após a adsorção. Na caracterização da solução aquosa, por sua vez, foi feita recristalização previamente à análise das soluções em pH 10, 6,0 e 2,0, não sendo notada formação de novas bandas ou novos compostos com a molécula do AAS, mesmo com a adição do ácido clorídrico ou hidróxido de sódio (0,1 mol L-1). CONCLUSÕES: Os ensaios realizados apontam o carvão ativado de babaçu como alternativa viável de material adsorvente na remoção de ácido acetilsalicílico em solução aquosa. A facilidade na obtenção desse material adsorvente é uma das vantagens da aplicação deste resíduo na adsorção do AAS.