Desde a antiguidade, a humanidade vem se aperfeiçoando em tecnologias para conservar alimentos, uma delas pode ser a desidratação. A secagem solar é uma ótima alternativa para desidratar alimentos, já que provém de energia renovável e barata. Muitos produtores rurais adotaram esta ideia pelo fato de não haver custos adicionais e maior conservação de frutas, chás e hortaliças. A presença de água nestes alimentos acaba deteriorando-os rapidamente e há a proliferação de microrganismos patógenos. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo a construção e implantação de estufas sustentáveis de secagem solar para desidratação de frutas em pequenas propriedades rurais no Sudoeste do Paraná, no intuito de ampliar as possibilidades de produção e comercialização destes produtos. Experimentos realizados na universidade mostraram que o secador solar mostrou eficiência no processo de secagem, apresentando pouquíssima perda de frutas secas após 12 meses embaladas. Algumas destas frutas foram submetidas a análises microbiológicas para verificar se a metodologia usada estava de acordo com a legislação para padrões microbiológicos. O resultado obtido confirmou a ausência de coliformes totais, termotolerantes e de Salmonella spp, indicando que o processo de secagem solar neste secador é eficiente sem o contato e presença de microrganismos patogênicos.