As amputações mais prevalentes são de membro inferior e 80% ocorrem devido complicações de doenças vasculares periféricas. Após as amputações, alguns indivíduos necessitam de próteses para melhorar o equilíbrio e a marcha. Contudo, as próteses disponíveis para comercialização, incluindo as disponibilizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são produzidas de forma padronizada e com poucas possibilidades de ajustes. Esta situação abre uma lacuna quanto ao desenvolvimento de próteses customizadas em impressão 3D proporcionando o desenvolvimento de equipamentos com baixo custo. O objetivo deste estudo foi desenvolver e avaliar três próteses de silicone variando em resistência, flexibilidade e dureza. A metodologia envolveu a confecção das próteses em um processo de sete etapas: 1º estudo da deformidade; 2º Aquisição da anatomia; 3º Digitalização do modelo; 4º Modelagem em CAD; 5º Impressão 3D; 6º Confecção do modelo; e 7° Avaliação imediata do uso. A prótese com silicone com nível intermediário de resistência, flexibilidade e dureza foi a que apresentou os melhores resultados em relação a área de contato do arco plantar (115 cm²), distribuição da massa corporal e quanto a pressão máxima em pontos específicos. Assim, verificou-se que além de disponibilizar as próteses, é necessário avaliar além da adaptação, a funcionalidade das mesmas.