Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXII Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

Tamanho da fonte: 
Avaliação da ecotoxicidade de losartana potássica em Desmodesmus subspicatus e Daphnia magna
Eliane Adams, Rhaissa Dayane Carneiro, Wanessa Algarte Ramsdorf

Última alteração: 2018-06-09

Resumo


Os medicamentos anti-hipertensivos estão entre os fármacos mais encontrados na natureza. O interesse em conhecer os efeitos que essas substâncias podem causar em organismos aquáticos de relevância ecológica aumenta gradualmente. A Losartana potássica é o principal representante dessa classe de medicamentos, sendo o fármaco mais consumido no Brasil nos últimos anos e encontrado em corpos d’água em concentrações na faixa de ng·L-1 e μg·L-1. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da losartana potássica em organismos aquáticos de dois níveis tróficos diferentes, utilizando bioensaios crônicos com Desmodesmus subspicatus, conforme a ABNT NBR 12648:2011, e bioensaio agudo com Daphnia magna, conforme a ABNT NBR 12713:2016. No ensaio com D. subspicatus, o valor preliminar obtido de CEO50 foi de 29,2 μg·L-1. Para D. magna, o valor definitivo de CE50 encontrado foi de 303.689,0 μg·L-1. Verificamos assim, maior sensibilidade de D. subspicatus ao fármaco pesquisado. Com os bioensaios realizados obtiveram-se dados que auxiliaram na compreensão dos efeitos deste fármaco nos organismos de ambientes aquáticos naturais, evidenciando a toxicidade significativa frente aos organismos-testes empregados e destacando a importância de estudos que investiguem os efeitos adversos de substâncias químicas nos ambientes naturais.

 


Palavras-chave


Fármaco anti-hipertensivo; Bioensaios; Diferentes níveis tróficos

Texto completo: PDF