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Estudo de corrosão por frestas em aços inoxidáveis
Felipe Augusto de Aguiar Possoli, Paulo César Borges, Kassia Cristina Kafer Escher

Última alteração: 2018-06-17

Resumo


OBJETIVO: Em estudo recente foi desenvolvida na UTFPR uma célula eletroquímica com o propósito de isolar e avaliar o mecanismo de fresta sob um ensaio de polarização cíclica, a qual apresentou bons resultados, porém, foi observado possibilidades de simplificações construtivas para menores interferências nos resultados obtidos. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar o desempenho da célula de corrosão por frestas após as modificações construtivas. MÉTODOS: Os aços inoxidáveis AISI 304, AISI 409, AISI 420 foram selecionados de modo a avaliar a sensibilidade de discriminação da célula. As composições químicas dos materiais foram determinadas por espectrometria de emissão ótica, a microestrutura foi avaliada por microscopia ótica e a dureza foi avaliada por ensaio de microdureza Vickers. Ensaios de potencial de circuito aberto e de polarização cíclica em meio aquoso de NaCl (0,5 mol/L) neutro foram realizados para verificar a capacidade da célula em isolar a formação de fresta apenas no sítio de interesse e avaliar os resultados obtidos. RESULTADOS: Os ensaios de polarização cíclica e de potencial de circuito aberto indicam maior resistência à corrosão do AISI 304 seguido do AISI 420 e por fim o AISI 409, conforme era esperado. Todas as superfícies corroídas apresentaram corrosão por fresta fora da região de interesse. CONCLUSÕES: Os resultados indicam que a célula é capaz de discriminar adequadamente os três aços inoxidáveis, porém as modificações realizadas promoveram a formação de frestas fora da região de interesse, interferindo nos resultados de corrosão.

 


Palavras-chave


Aços inoxidáveis; Célula Eletroquímica; Corrosão por Frestas