Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXIII Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

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mutagenicidade do solo da bacia do rio Marmeleiro (Brasil) utilizando minhoca como bioindicadora
BARBARA CUNHA TESCH DE OLIVEIRA, Elisângela Düsman, Marilete Chiarelotto, Juan Carlos Pokryewiecki, Ticiane Sauer Pokryewiecki, Ivane Benedetti Tonial, Fernando César Manosso

Última alteração: 2018-11-29

Resumo


O solo funciona como um filtro, que retém grande parte das impurezas que são arrastadas juntamente com líquidos resultante de atividades humanas que podem não ter recebido um tratamento adequado, o que leva a contaminação deste recurso natural. Além de poluir o solo, outras formas de atividades humanas como a agricultura também são responsáveis pelo esgotamento de nutrientes desse, por não promoverem o seu uso sustentável. Estes são fatores que podem interferir nas características do solo, de modo que para avaliação de sua qualidade podem ser utilizados bioindicadores, como as minhocas, e biomarcadores, como o teste do micronúcleo, para avaliar a mutagenicidade do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar a mutagenicidade de amostras de solo de diferentes usos e ocupações da bacia do Rio Marmeleiro, da nascente até a foz do rio. Para a realização do teste, minhocas foram expostas por 27 dias às amostras de solo da bacia do Rio Marmeleiro e a um solo artificial tropical (controle negativo) e, após este período, os coelomócitos destas foram coletados por extrusão e as lâminas foram confeccionadas para análise e contagem do número de micronúcleos. A análise estatística mostrou que o ponto 7, região de pastagem, apresentou número médio de micronúcleos estatisticamente maior que o controle negativo e os demais pontos de coleta da bacia do Rio Marmeleiro. Este efeito pode ser devido ao uso de agrotóxicos utilizados para o controle de pragas, presença de metais pesados e corretivos de acidez.

Palavras-chave


Bioindicador. Minhoca. Mutagenicidade. Solo. Agrotóxicos.