Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXIII Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

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Determinação da catalase, superóxido dismutase e espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico em ratos diabéticos tratados com cobrina
LUANA MALAQUIAS BERTOLETI

Última alteração: 2018-10-18

Resumo


A Tabermaemontana catharinensis popularmente conhecida como cobrina é utilizada na
medicina popular como antidoto para picada de cobra e vermífugo e possui grande
potencial antioxidante. O estudo verificou a eficiência do extrato das folhas sobre os
marcadores do estresse oxidativo superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e espécies
reativas ao ácido tiobarbitúrico (Tbars) no baço de ratos Wistar machos diabéticos induzidos
por estreptozotocina. Os animais foram divididos em grupo Controle Salina, Controle
Cobrina, Diabetes, Diabetes + Cobrina. A administração oral do extrato aquoso das folhas
de cobrina foi na dose de 300 mg/kg de peso vivo por um período de trinta dias. Os
resultados demonstram aumento significativo da atividade da superóxido dismutase em
baço no grupo Diabetes + Cobrina quando comparado aos demais grupos. A atividade da
catalase foi significativamente diminuída no grupo Cobrina quando comparado com o grupo
Diabético. Em relação a peroxidação lipídica houve uma diminuição significativa no grupo
Diabetes + Cobrina quando comparado ao grupo Salina e Cobrina. Conclui-se que o extrato
de Cobrina não possui capacidade de diminuir o estresse oxidativo produzido pelo modelo
experimental de diabetes em ratos em que é necessário realizar mais estudos para avaliar
o potencial terapêutico da planta.


Palavras-chave


Diabetes; Catalase; Superóxido de Dismutase; Espécie reativa ao ácido tiobarbitúrico; Cobrina.