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Avaliação proteica do tegumento de genótipos de feijão carioca durante o armazenamento
Última alteração: 2019-01-02
Resumo
O feijão (Phaseolus vulgaris L.) tem grande importância nutricional, cultural e na segurança
alimentar, sendo um alimento brasileiro tradicional. O consumidor prefere grãos de feijão
carioca com tegumento de fundo claro. O objetivo desse trabalho foi avaliar a concentração
de proteínas solúveis totais no tegumento do feijão carioca, pelo método de Bradford. Para
obtenção dos grãos, foi implantado o experimento a campo no município de Pato Branco –
PR, utilizando 10 genótipos de feijão carioca, sendo: BRS MG Madrepérola; Pérola; TAA
Dama; IAC Milênio; ANFC 9; IPR Tangará; BRS Requinte; IPR Curió; BRS Imperador; BRS
Estilo. Na maturidade fisiológica, os grãos foram acondicionados em bandejas plásticas
transparentes, armazenados em ambiente controlado com temperatura de 40 ± 5 ºC e
umidade de 75% por até quatro meses, sendo coletados nos dias 0, 15, 30, 60, 90 e 120. Foi
feito análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey de 95% de
significância. A análise de variância indicou interação significativa para tempo de
armazenamento x cultivar. Aos 60 e 90 dias de armazenamento, ocorreu maior variabilidade
entre as cultivares, sendo assim, os tempos que melhor expressaram o potencial de
escurecimento do tegumento avaliado pelo teor proteico. As cultivares IAC Milênio e ANFC
9 não diferiram estatisticamente em nenhum tempo de armazenamento, com isso os teores
proteicos do tegumento se mantiveram, mostrando serem cultivares estáveis. Foram
encontradas diferenças significativas no teor de proteínas solúveis totais, expresso na
análise de Bradford, entre as cultivares e tempos de armazenamento controlado.
alimentar, sendo um alimento brasileiro tradicional. O consumidor prefere grãos de feijão
carioca com tegumento de fundo claro. O objetivo desse trabalho foi avaliar a concentração
de proteínas solúveis totais no tegumento do feijão carioca, pelo método de Bradford. Para
obtenção dos grãos, foi implantado o experimento a campo no município de Pato Branco –
PR, utilizando 10 genótipos de feijão carioca, sendo: BRS MG Madrepérola; Pérola; TAA
Dama; IAC Milênio; ANFC 9; IPR Tangará; BRS Requinte; IPR Curió; BRS Imperador; BRS
Estilo. Na maturidade fisiológica, os grãos foram acondicionados em bandejas plásticas
transparentes, armazenados em ambiente controlado com temperatura de 40 ± 5 ºC e
umidade de 75% por até quatro meses, sendo coletados nos dias 0, 15, 30, 60, 90 e 120. Foi
feito análise de variância e comparação de médias pelo teste de Tukey de 95% de
significância. A análise de variância indicou interação significativa para tempo de
armazenamento x cultivar. Aos 60 e 90 dias de armazenamento, ocorreu maior variabilidade
entre as cultivares, sendo assim, os tempos que melhor expressaram o potencial de
escurecimento do tegumento avaliado pelo teor proteico. As cultivares IAC Milênio e ANFC
9 não diferiram estatisticamente em nenhum tempo de armazenamento, com isso os teores
proteicos do tegumento se mantiveram, mostrando serem cultivares estáveis. Foram
encontradas diferenças significativas no teor de proteínas solúveis totais, expresso na
análise de Bradford, entre as cultivares e tempos de armazenamento controlado.
Palavras-chave
Escurecimento do tegumento. Enzimas oxi-redutases. Bradford.