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Este trabalho investiga o comportamento de um material dielétrico confinado entre dois eletrodos na presença de um campo elétrico que varia com o tempo. Trata-se de uma tentativa de considerar apenas o tempo de relaxação de um material, na ausência de cargas móveis livres, que precisam de tempo para se ajustar à direção e do campo elétrico. Para o caso mais simples de eletrodos de bloqueantes, esta dependência com a frequência é incluída no modelo de Debye em que se assume uma polarização induzida que varia com a mesma frequência que o campo elétrico externo alternado. Assim, a direção da polarização também será alternada para se alinhar ao novo campo. Como esse realinhamento não pode ocorrer imediatamente, um tempo de relaxação aparece na permissividade dielétrica. Observou-se que essa inércia de polarização é responsável por uma diminuição na parte real da permissividade e um máximo na parte imaginária da permissividade em função da frequência.

Cristal líquido. Nemático. Permissividade dielétrica.