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Utilização de nanofibras a base de polivinilpirrolidona para extração de poluentes emergentes
EDUARDO DA FONSECA HRENECZEN

Última alteração: 2018-10-18

Resumo


O presente trabalho pretende por meio de métodos analíticos limpos extrair e quantificar poluentes emergentes tais como antibióticos, anti-inflamatórios, hormônios, agrotóxicos, etc. presentes em diversas matrizes alimentícias e ambientais utilizando como adsorvente nanofibras a base do polímero de polivinilpirrolidona (PVP k-30). As nanofibras de PVP serão formadas a partir da reação e abertura do anel lactama em meio básico (pH 14) sob refluxo a 50oC por 36 h. seguida da  precipitação utilizando o solvente acetona e eletrofiação. O adsorvente obtido apresentará em sua estrutura uma superfície com densidade de cargas negativas em função dos grupos carboxilas formados durante a abertura do anel. Desta forma, moléculas com cargas positivas e/ou que possuem sítios de interação por ligações hidrogênios serão atraídas eletrostaticamente até a superfície do polímero sendo estas removidas da matriz ambiental. Após a extração, os poluentes retidos nas nanofibras de PVP serão eluídos utilizando pequenos volumes de solventes não tóxicos se adequando aos preceitos da Química Limpa e serão quantificados usando técnicas como cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) e/ou espectrofotômetro Ultravioleta-Visível. Desta forma, inicialmente foram realizados experimentos com o intuito de modificar e caracterizar a cadeia polimérica do polivinilpirrolidona antes e após a abertura do anel utilizando espectro infravermelho.

PALAVRAS-CHAVE: Poluentes emergentes. Polivinilpirrolidona. Métodos limpo