Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXIII Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

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Efeito do nitrogênio (N) residual sobre desenvolvimento de plantas de cobertura.
Dieyson fernando peruzzolo, Paulo Cesar Conceição, Cidimar Cassol

Última alteração: 2019-01-02

Resumo


O solo em ambiente natural encontra-se estável, mas a interferência do homem com manejo inadequado degrada-o, principalmente o fragmento orgânico, comprometendo a sustentabilidade do sistema agrícola. O trabalho foi realizado em delineamento de blocos ao acaso, em parcelas subdivididas, com três repetições. Nas parcelas principais foram semeados oito espécies de plantas de cobertura: aveia, azevém, centeio serrano, ervilhaca, nabo forrageiro, tremoço branco em cultivo solteiro e consorciações entre aveia + ervilhaca e aveia + nabo forrageiro + ervilhaca e nas subparcelas as doses residuais de nitrogênio mineral 0 e 180 kg ha-1 de N, as quais foram aplicados na cultura antecessora milho. Avaliou-se a produção de matéria seca (MS), teor de nitrogênio (TN), nitrogênio total acumulado (NTA) e relação C/N dos sistemas de cobertura. Entre as variáveis analisadas, apenas para produção de MS houve interação entre os fatores, plantas de cobertura x doses de N residual, onde aveia e nabo apresentaram menor produção de MS quando cultivado sobre a dose residual de 180 kg ha-1. Entre os sistemas de cobertura as maiores produções foram verificadas para os consórcios A+E+N, A+E e aveia. O consorcio A+E+N apresentou TN estatisticamente igual no nabo, e os maiores TN bem como as menores relações C/N foram verificados para as fabáceas. As maiores quantidades de NTA foram verificadas com a utilização dos consórcios.


 


Palavras-chave


Matéria Orgânica. Plantio direto. Cobertura de solo.