Tamanho da fonte: 

A fruticultura tem papel de destaque no agronegócio brasileiro. Uma dificuldade encontrada no setor, são as perdas no pós colheita. Dados trazem o mamão como a terceira fruta mais produzida no Brasil. O fruto apresenta deteriorações no período de pós colheita principalmente por ser acometido por antracnose. A antracnose pode ser causada por vários microrganismos, destacando-se o C. gloeosporioides. Por essa questão estuda-se os peptídeos antimicrobianos (AMPs) com fins de atuar reduzindo essas perdas. Os AMPs proporcionam baixa resistência, podem ser isolados de fontes naturais ou sintetizados. O c(D-Tyr-L-Leu) foi isolado do Bacillus sp. Foram utilizados conhecimentos químicos e biológicos, realizando reações de síntese e purificação, seguindo com caracterização química e então desenvolvimento de ensaios biológicos. O principal intuito é testar o potencial fungicida do c(D-Tyr-L-Leu). Foi cultivado o microrganismo em dois meios de cultivo diferentes: MEA – extrato de malte e BDA – batata, dextrose, malte. Pois utilizava-se MEA e a literatura traz relatos de uso de BDA. Sendo inoculado 100 μL de solução contendo o microrganismo, pela técnica spread plate. Então foi acrescentado um disco estéril nas placas de Petri e nesses foi pipetado 10 μL do peptídeo diluído aplicando o método de disco-fusão. Foi aferido a eficiência do ensaio em meio sólido por medições do halo de inibição. Testou-se dez diferentes concentrações do peptídeo. O esperado é a formação de halos menores onde testou-se concentrações menores. Do mesmo modo, maiores concentrações do peptídeo deverá originar halos maiores. O dipeptídeo c(D-Tyr-L-Leu) não formou halo de inibição da proliferação de C. gloeosporioides. No momento em que for confirmada a ação antifúngica do c(D-Tyr-L-Leu) será avaliado em ensaios antifúngicos in vivo.

Peptídeo. Microrganismo. Síntese química.