Última alteração: 2018-11-29
Resumo
Combustíveis fósseis são o segundo maior grupo de contaminantes no estado de São Paulo, com maior número de áreas contaminadas, impactando diretamente o solo, os recursos hídricos e, a saúde humana. O uso de técnicas físico-químicas para a remediação dessas áreas apresenta um custo elevado. Assim, faz-se necessário a busca por métodos alternativos, como a biorremediação. O objetivo do estudo foi avaliar a capacidade de degradação de hidrocarbonetos de petróleo, em solo contaminado por diesel, empregando técnicas de bioaumentação, com consórcios bacterianos, fúngicos, e uma mistura dos dois consórcios. Realizaram-se ensaios de biodegradação de diesel in vitro a partir da análise respirométrica, utilizando um solo previamente contaminado com uma concentração de 2% de diesel, empregando a técnica de bioaumentação, sendo que a introdução dos microrganismos, se deu de forma direta e em cápsulas. Em síntese, a bioaumentação apresentou os maiores valores de C-CO2 acumulado (mineralização de hidrocarbonetos), superando a atenuação natural, sendo que o tratamento de bioaumentação que apresentou o menor resultado, superou a atenuação natural em 43,7%, sugerindo a eficiência do tratamento.