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PROGRESSO GENÉTICO PARA A QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE SOJA NO BRASIL
Última alteração: 2019-01-02
Resumo
A cultura da soja tem apresentado incrementos significativos de produtividade no Brasil ao longo dos anos, resultado da disponibilização de cultivares mais produtivas por programas de melhoramento, aliado a melhorias nas técnicas de manejo. No entanto, apesar dos aumentos crescentes de produtividade, o progresso genético para a qualidade fisiológica de sementes não tem sido relatado para as condições brasileiras. O objetivo do presente estudo foi avaliar o progresso genético para a qualidade fisiológica de sementes, de 28 cultivares de soja disponibilizadas para cultivo entre os anos de 1965 a 2011. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com três repetições. Os genótipos foram cultivados na safra de 2016/2017. No estágio de maturação plena (R8), as sementes foram colhidas das duas linhas centrais de cada parcela, totalizando 5 m². Após a colheita, realizou-se o beneficiamento das sementes para avaliação da qualidade fisiológica. Para isso, utilizou-se o teste padrão de germinação (Brasil, 2009), envelhecimento acelerado (Marcos Filho et al. 1990), comprimento e massa seca de plântula (Nakagawa. 1994), condutividade elétrica (AOSA. 1983), índice de velocidade de germinação (Nakagawa. 1994), tempo médio de germinação (Lima et al. 2006) e velocidade média de germinação (Carvalho e Carvalho. 2009). Houve associação negativa entre o ano de lançamento e o comprimento e massa seca de raiz. O melhoramento genético contribuiu indiretamente para a seleção de materiais com menor comprimento radicular. Houve redução no comprimento da raiz e massa seca das raízes de 0,05 cm e 0,0001 g ano-1, respectivamente).
Palavras-chave
Glycine max; Qualidade de sementes; Potencial fisiológico.