Portal de Eventos Científicos da UTFPR (EVIN), XXIII Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica da UTFPR

Tamanho da fonte: 
Ecotoxicidade do etanol tratado por processos de fotólise e UVC/H2O2
Andressa Assunção Naico

Última alteração: 2018-11-28

Resumo


Alguns estudos de degradação de compostos padrão por processos oxidativos avançados usam solventes orgânicos para solubilizar compostos pouco solúveis em meio aquoso, sem avaliar possíveis efeitos tóxicos dos subprodutos destes. Este trabalho avaliou a ecotoxicidade de soluções com etanol 0,2%, antes e após processos de fotólise e UVC/H2O2. Ensaios de degradação foram conduzidos em reator de bancada utilizando como fonte de radiação uma lâmpada de alta pressão de vapor de mercúrio de 125W, imersa na solução, protegida por um bulbo de quartzo, em tempos de até 8 h de exposição. No processo UV/H2O2 usou-se 100 mg L-1 de H2O2, com reinjeção quando necessário. Em ensaios com Lactuca sativa observou-se a inibição do crescimento para ambos os processos, antes e após os tempos de tratamento avaliados, com exceção ao tempo de 30 min de UVC/H2O2. Nos testes com Daphnia magna, por fotólise, inicialmente observou-se 90% de indivíduos imóveis, diminuindo para 6,7% (30 min), porém aumentando de 80 a 100% nos tempos posteriores a 30 min. No caso do UVC/H2O2, de 0 a 30 min a imobilidade dos indivíduos variou de 100% para 93%, e, em tempos superiores, subiu a 100%. Nos testes com Aedes aegypti, para ambos os processos, antes e após tratamento, não se observaram indivíduos imóveis.

Palavras-chave


A. aegypti; D. magna; L. sativa; POA.